Resenha Crítica: Você é mais tênis ou frescobol?
Você é mais tênis ou frecobol?
O processo de dar e receber feedback`s no meio empresarial, é um assunto em que a maioria dos gestores relatam dificuldades para realizar. É difícil aceitar nossas ineficiências e ainda mais admiti-las para os outros, publicamente. A questão de confiança na outra pessoa é crítica, especialmente em situações de trabalho ou outras que podem afetar nosso status ou imagem. Podemos também recear o que a outra pessoa pensa a nosso respeito. Podemos sentir que nossa independência esteja sendo violada ou que o apoio que esperávamos nos esteja sendo negado. Quando percebemos que estamos contribuindo para manter o problema e que precisaremos mudar para resolvê-lo, podemos reagir defensivamente e paramos de ouvir (desligamos), negamos a verdadeira intenção do feedback, agredimos o comunicador apontando-lhe também seus erros e etc. Às vezes, a resolução de um problema pode significar descobrir e reconhecer algumas partes de nossa personalidade que temos evitado ou desejado evitar até de pensar.
Gostamos de dar conselhos e com isso nos sentimos competentes e importantes. Daí o perigo de pensar no feedback como forma de demonstrar nossa inteligência e habilidade, ao invés de pensar na sua utilidade para o receptor e seus objetivos. Podemos reagir somente a um aspecto do que vemos no comportamento do outro, dependendo de nossas próprias motivações, e com isso tornamo-nos parciais e avaliativos. Podemos temer as reações do outro — sua mágoa, sua agressão, etc., isto é, que o feedback seja mal interpretado, pois, em nossa cultura, feedback ainda é percebido como crítica e tem implicações emocionais (afetivas) e sociais muito fortes, em termos de amizade (ou sua negação), status, competência e reconhecimento social. Muitas vezes, a pessoa não está preparada, para receber feedback ou não deseja nem sente sua necessidade. É preciso atentar para estes aspectos de pouca prontidão perceptiva, que constituem verdadeiros