Resenha Crítica sobre o filme Tapete Vermelho
Luiz Alberto Pereira (nasceu em Taubaté - 1951) formou-se em Cinema pela Escola de Comunicações e Artes da USP, em 1978. Entre seus trabalhos como diretor destacam-se Jânio a 24 Quadros (1981), O Efeito Ilha (1994), Hans Staden (2000) e Tapete Vermelho (2005).
Tapete Vermelho conta a história de Quinzinho, um homem simples que vive em um pequeno pedaço de terra no interior de São Paulo com sua família. Ele se mostra uma pessoa muito sonhadora, ao longo do filme, e decide cumprir a promessa que fez a seu pai, de um dia levar seu filho para assistir um filme do Mazzaropi. De imediato, a mulher de Quinzinho, Zumira não concorda com essa ideia, afirmando ser uma coisa absurda, mas sem alternativa viaja com o marido, o filho Neco e o burro Policarpo a procura de um cinema que passe o filme. O que eles não sabiam, porém é que o filme não é passado há muito tempo e o quanto terão que percorrer para realizar o sonho de Quinzinho.
Durante a viagem, eles passam por várias situações por vezes engraçadas por vezes constrangedoras ou tristes, fazem muitas amizades e sofrem muito preconceito. O filme faz a mistura do real e do mito, mostrando assim o cotidiano dessas pessoas.
Por fim, depois de muita luta, Quinzinho consegue ver o filme com o filho, numa sala de cinema exclusiva, com as fitas que ele conseguiu. Com o sonho realizado, eles decidem voltar para sua casa o mais rápido possível e não saírem de lá tão cedo.
O determinismo social afirma que o homem é produto do meio, desta forma ele não tem o controle e o poder de alterar seu estado, afim de uma ascensão socioeconômica. Tapete vermelho evidencia este fato, através do personagem Quinzinho, que devido sua posição social e o meio em que estava inserido, lutava para realizar seus sonhos, que embora simples e muitas vezes para nós considerados insignificantes para ele era de