RESENHA CRÍTICA: OS CENTROS URBANOS EMERGENTES DE MINAS GERAIS
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
(*SEU NOME*)
RESENHA CRÍTICA: OS CENTROS URBANOS EMERGENTES DE MINAS
GERAIS
UBERABA
MARÇO/2013
SÁ, Patrícia Rodrigues Costa de. Os Centros Urbanos Emergentes de Minas
Gerais. Dezembro, 2001. Minas Gerais. Dissertação sobre os Centros Emergentes.
Universidade Federal de Minas Gerais, 2001. P. 131 p.
Patrícia Rodrigues Costa de Sá é graduada em Economia pela PUC-MG, mestre em
Geografia pela PUC-MG, doutora em Demografia pela Universidade Federal de
Minas Gerais, professora de Inglês e Economia e tradutora juramentada ad hoc.
O texto lido trata-se da importância das cidades médias e dos centros emergentes visando o equilíbrio das redes urbanas e evitando o crescimento desordenado. Em um primeiro momento a autora comenta à respeito dos problemas urbanos decorrentes da grande concentração populacional e o seu crescimento sem planejamento adequado, problemas estes que foram notados inicialmente na
França. A autora relata que isso também aconteceu na Inglaterra e Escócia, no século XX, sendo assim foi elaborada a política do Town and Country Planning, que pretendia criar novas cidades, favorecendo o descongestionamento de grandes centros como Londres, Liverpool, Glasgow e Edinburg, e direcionar a expansão urbana. Na França foram realizados estudos tendo em vista o poder de atratividade exercido por cidades e regiões, e a proposta era a organização do território, estimulada pela incômoda presença dos problemas urbanos,
o chamado
aménagement du territorie.
Christaller (1993) realizou um dos primeiros trabalhos sobre o poder de atração dos núcleos urbanos em uma rede urbano-regional, além de desenvolver uma teoria explicativa do tamanho, localização e relações funcionais das cidades, mostrando o papel das mesmas enquanto centros de serviços. Segundo ele, as cidades possuem função de fornecimento de bens e serviços para seus entornos e de acordo com a quantidade destes