Resenha Crítica - Ilha das Flores
Para retratar tudo isso, o documentário começa falando de um tomate, que é muito citado no decorrer do mesmo. O curta nos mostra a trajetória desse tomate desde a sua plantação até o momento em que é descartado por uma dona de casa por estar estragado e vai parar num local chamado Ilha das Flores, localizado em Porto Alegre.
Outro elemento muito citado no documentário são as características dos seres humanos. Todos têm um cérebro altamente desenvolvido e polegares opositores, alguns trabalham, lucram e, com esse dinheiro, compram comida e outras coisas necessárias para o dia-a-dia. Porém, o que o curta vem trazer é também a realidade do outro lado, das pessoas que não podem trabalhar, que não tem dinheiro para comprar nada, de pessoas que vivem na miséria. Chega a ser citado no curta que Deus não existe, e isso é dito pois, se Deus existisse, ele deveria cuidar de todos os seus filhos de maneira igual, mas igualdade é uma coisa que não existe entre os seres humanos.
Esse curta-metragem, feito de humor e veracidade, nos leva a refletir sobre a liberdade do ser humano e também a conhecer a opressão e a dura realidade dos que vivem nesse contraditório local chamado Ilha das Flores, onde ironicamente é um local onde não há muitas flores.