Resenha Crítica- filme A vila
Filme: A vila
O filme conta a história de uma pequena vila, onde vivia uma também pequena população rodeada por uma floresta. Acreditava-se haver criaturas habitando o lugar (aqueles de quem não falavam). Existia medo nas pessoas, mas não sabiam que tudo era uma lenda. Todos que ali viviam estavam isolados do resto do mundo.
A ideia de criar a vila surgiu do grupo de líderes daquele local, que por estarem cansados da violência das cidades, tiveram um pensamento e agiram em coletividade para que desse certo. Para isso, criaram crenças e práticas sociais próprias. Construindo assim um fato social. Há uma divisão do trabalho social.
Existiam leis que regiam esse ambiente, como por exemplo a proibição da cor vermelha, que segundo eles atrairia as criaturas, e não poder entrar na floresta, pois existiria um acordo feito entre os antepassados dos anciões com as criaturas, em que ambos respeitariam os limites alheios. Dessa forma haveria paz entre eles. Aquele que tentava violar as leis era punido pelo próprio grupo, como aconteceu com o Noah. Mostra que há uma solidariedade mecânica, por ser uma sociedade pequena o indivíduo se liga diretamente ao grupo.
Eles tinham educação e regras próprias. A questão financeira não existia lá. Não utilizavam dinheiro, não havia uma divisão de classes sociais. Havia uma coesão social. Todos agiam pensando no coletivo, havia uma harmonia entre eles. Tudo isso foi criado pelos anciões e todos os outros acataram, até que chega o momento em que o personagem Lucius começa a questionar essas questões, e o por que de tantos segredos.
Com o desenrolar da história, chegam a um ponto em que percebem que precisam sair do isolamento total e decidem por fim a todos os mistérios e lendas que os cercavam, contando a verdade a todos sobre o que haviam feito e seus motivos.