Resenha crítica sobre o filme “A Vila”
A vila é um filme que mostra de forma clara a história de um grupo de pessoas que se isola das outras sociedades, vivendo completamente distanciada de outros modos de vida, de pensar e de agir. Era uma comunidade onde não havida nenhum tipo de comércio, desigualdade, tecnologia e nem muito menos fome, mas apesar disso havia muito medo, solidariedade, ordem, obediência, fartura, educação e apesar disso tudo, todos os cidadãos erem alienados por causa de uma certa anomia.
Isso aconteceu por motivos pessoais, tragédias, experiências trágicas, a violência para com membros da família, para fugir da realidade. E para proteger os seus familiares desse mundo violento eles se recolheram na floresta, criaram um novo modo de vida, mantiveram um grupo harmonioso, sem tristezas, sem violência e sem tragédias.
Pode-se observar que havia uma proteção incondicional com o os filhos, mas, para isso foi criado crenças, dogmas, o medo era a forma de manter este grupo dentro desta harmonia. Criaram uma lenda sobre umas criaturas que viviam na floresta, personagens fictícios. Alguém se vestia da fantasia que causava pavor, entrava na vila e saia colocando terror naqueles que viviam na ignorância, dessa forma o objetivo dos anciões era alcançado, ou seja, ninguém queria saber de atravessar a floresta para ir à cidade por causa das criaturas terríveis que moravam lá.
Eles preferiram criar um mundo só deles com monstros de ilusão, em vez de encararem os monstros do mundo real. Que para Durkheim, essa era uma sociedade nutrida com a solidariedade mecânica, onde todos os cidadãos se interagem entre si e as punições são privativas, ou seja, o grupo é quem decide sobre os direitos.
Eram extremamente positivistas, pois ao invés de encarar o problema, os fatos sociais de frente, eles resolveram se isolar em uma vila, privando-os da vida lá fora.
É um filme totalmente voltado a Émile Durkeim, onde se explica uma boa parte dos seus pensamentos.