Resenha crítica - filme: laranja mecânica
Trata-se de um filme que mostra a vida de um jovem chamado Alexander DeLarge, adorador de musica clássica, violência e estupros. Após ser preso durante um de seus assaltos, é submetido a um tratamento experimental, desenvolvido pelo governo, na prisão. O tratamento consiste em uma punição psicológica, onde o jovem é drogado antes de assistir filmes extremamente violentos com musica clássica como trilha sonora, para que ligue as imagens às dores que elas provocam. Este tratamento faz com que Alex se torne incapaz de praticar qualquer ato de violência, e como efeito secundário, também não consegue escutar a Nona Sinfonia de Beethoven, que antes era sua preferida.
É um filme bastante violento, fisicamente e psicologicamente, com linguajar próprio, e roupas da época, o que o torna interessante. As cenas de violência gratuita, assaltos e estupros chocam por serem feitos com muita “normalidade” e prendem a atenção de quem está assistindo, ainda mais por se encaixar com o que acontece na nossa sociedade, que por serem tantos casos, tantas vezes, acabam sendo deixados de lado, como se as pessoas apenas esperassem pela próxima tragédia. Também retrata a ação do governo na prisão, com um tratamento experimental, mostrando ser tão violento quanto às delinquências praticadas pelo personagem principal e sua gangue, por ser algo que tira o livre arbítrio, que tem o propósito de mudar e controlar. Após Alex ser solto, e a sociedade que o considerava violento, o recebe com a mesma