Resenha crítica do texto "por que reescrevemos continuamente a história?"

Resenha crítica referente ao texto,
SCHAFF, Adam. Por que reescrevemos continuamente a história? In: História e verdade. Série Novas Direções. p. 267-277. Em uma citação Lucien Febvre diz que a partir da reunião dos fatos, o historiador brinca como uma criança que monta seus cubos, e logo após a montagem da história resta ao historiador perguntar-se ‘’O que se quer mais? Nada. Senão: saber por quê? Por que fazer história? E portanto, o que é a história?’’ (SCHAFF, p.239). A análise de Schaff parte do princípio de repensar não a história feita, mas como se constrói e as ferramentas constituintes do fazer história, do montar história.
Os pontos de vista modificam-se no decorrer dos tempos com isso a interpretação dos fatos também sofre alterações, como disse Goethe, reescrever a história não significa encontrar novos acontecimentos, mas sim vê-los de forma diversa. Esses novos olhares carregaram para história o fardo de não possuir objetividade, se tudo pode ser considerado perde-se a verdade histórica.
Percebeu-se então que ter diferentes visões em relação ao fato histórico enriquecia não só o conteúdo histórico, mas também os instrumentos de constituição desta. Houve uma mudança no saber histórico que antes era pressupostamente consolidado e agora trazia uma continuidade, o homem será sempre capaz de remontar história.
A resposta da pergunta “Por que reescrever história?” parte de duas vertentes que apesar de possuírem defensores de opiniões opostas carregam em sua essência a explicação à pergunta ao se complementarem. A reinterpretação da história dar-se-ia pela variabilidade das necessidades do presente ou pelos acontecimentos que emergem no presente.
A personificação histórica muda a partir das mudanças dos fatos históricos, primeira explicação apóia-se no presentismo que nega a história como ciência pela sua falta de objetividade. O sustentáculo do presentismo é a vontade do historiador somado a condição em que se encontra a sociedade e as