Resenha crítica do livro A Arte de Enganar
No início do livro, Mitnick afirma que o elo mais fraco em qualquer esquema de segurança, é o fator humano. Não adianta você ou sua empresa ter os melhores e mais modernos equipamentos ou ferramentas de defesa, se um funcionário descuidado ou mal treinado ceder informações indevidas a alguém inescrupuloso. Através de técnicas de engenharia social, os inescrupulosos enganam as pessoas e criam situações fictícias que envolvem as vítimas. Para isso, eles se aproveitam do fato de que a maioria das pessoas confia na boa índole dos outros.
Depois ele mostra alguns exemplos práticos da atuação de engenheiros sociais, como casos em que por telefone eles se passam por funcionários das empresas ou de fornecedores para obter informações aparentemente irrelevantes, tais como, números de telefones internos da empresa, códigos de centros de custo, etc. e a partir delas montam um quebra-cabeça que lhes permitem obter as informações que realmente são importantes para os seus objetivos, como, por exemplo, um código que permite ao mal intencionado consultar a situação bancária de qualquer pessoa junto a um serviço de proteção ao crédito.
Em cada exemplo apresentado, o engenheiro social usa uma técnica diferente de abordagem e tem objetivos diferentes, mas, em comum eles se utilizam da vontade do interlocutor em ajudar uma pessoa que está em dificuldades, ou tentam passar a impressão que estão ajudando a vitima a resolver um problema que ela não tem, ou