Resenha crítica do livro: professor submisso aluno-cliente
TONIETTE, Adilson.
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______________________OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Pode-se falar em uma escola da infância? In: _____. Educação Infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002. Cap. 2, p. 43- 53.
A creche historicamente sempre foi vista como um “depósito de crianças”, onde os pais colocavam os filhos e iam trabalhar, sem se importar se o local estava adequado para idade. Ou seja, a creche não era vista como um local responsável pela educação. A pré-escola, já era vista como um lugar responsável pela educação, onde a sala possuía crianças com a mesma idade se preocupando com um único tópico a educação. O termo infância tinha o sentido de “não-fala”, o que se entende que a criança não poderia falar e expor seus sentimentos e opiniões. Contudo, a infância no século passado não era valorizada como algo relativamente importante, conforme encontra-se na educação grega do período clássico, a infância era vista como seres selvagens, com isso as crianças eram tratadas como bichos e assim crescendo com esse determinado modo. O pensamento medieval compreendia a infância como pecadora do homem, ou seja, se a criança fizesse algo errado ela não poderia ser educada para que esse erro não se repetisse e sim visto como um grande pecado. Os filósofos do Renascimento da Idade Moderna não acreditavam que a criança poderia refletir, e que com a sua imaginação essa poderia conquistar o mundo. No entanto, para que a escola seja considerada um lugar de infância é necessário que ela possua materiais pedagógicos e brinquedos específicos para sua idade, onde certamente aprenderá brincando. A infância não pode ser um campo de lacunas e silêncios, onde as pessoas acreditam que a criança faz coisas sem pensar e refletir e que assim deverá calar e silenciar para todo. Contudo a criança necessita que a sua fala seja alcançada no