Resenha Crítica - Disfagias nas unidades de terapia intensiva
Livro: Disfagias nas Unidades de Terapia Intensiva
CAPÍTULO 1 – Caracterização e Rotina da Unidade de Terapia Intensiva
Bruno Franco Mazza Na UTI é fundamental a integração de toda equipe multidisciplinar, com comprometimento e correta utilização dos recursos propostos para obtenção de benefícios tanto para os pacientes, familiares e toda equipe. Para o bom funcionamento da UTI são abordados critérios para admissão e alta da unidade, portanto, indica-se a internação na UTI de todos os pacientes que necessitem de tratamento intensivo ou de monitoramento com possibilidade de reversão, os critérios variam de acordo com a prioridade, patologia e indicadores clínicos. Portanto, a escassez de leitos especializados em cuidados intensivos para atender a demanda de pacientes elegíveis em todo o mundo é um dos principais limitantes para admissões em unidades de terapia intensiva (UTI). Devido aos elevados custos despendidos com recursos de alta tecnologia, tem-se a necessidade de se ocupar tais leitos com pacientes em reais probabilidades de recuperação e em casos que precisam de maior atenção e monitoramento. O critério de prioridade é utilizado geralmente quando não há vaga para todos na UTI, então é subdivido entre prioridade 1,2 e 3, sendo a prioridade 1 de maior preferência. Na prioridade 1 se engloba pacientes críticos instáveis que necessitam de tratamento intensivo, como suporte ventilatório, infusão de drogas vasoativas, métodos dialíticos. São pacientes que tem falência de um ou mais sistemas orgânicos, recebendo então terapia ilimitada. São pacientes de prioridade 2 aqueles que necessitam de monitoramento clinico e tecnológico continuo. Nessa prioridade entram pacientes com doenças de base que desenvolvam doença ou procedimentos de risco subjacentes, ou cirurgias de alto ou médio risco. Para esses pacientes também não há limites terapêuticos. Pacientes de prioridade 3 são aqueles em estados terminais ou de mau prognostico que