Resenha Crítica da Exposição Fortuna do Willian Kentridge

Narrador: Pâmela era uma garota comum até poucos dias atrás, quando começou a achar-se extremamente gorda, do nada, seu amigos já não sabiam mais como ajuda-la...
É um traço de pele, que não desaparece do corpo que se acusa monstruoso.
É a comida que olha como quem fosse aumentar números à balança.
É um terno e ambicioso desejo de Ser melhor do que quem veste um 34 ou um 36!
É a loucura do exercício físico, que parece não terminar. Só quem a olha é que vê a exaustão e o tédio daquele Ser, é que se entristece ao entender, que ele se olha ao espelho sem se Amar.
Um mundo paralelo ao que caminhamos que em silencio esconde dos Pais e Amigos, mentindo acerca da sua própria alimentação. Quando eles só estão ali para ajudar. Mas a mente de quem sofre, diz apenas que “Eles não sabem”, “Eles não compreendem”, "Eles não sabem o que é Ser gordo(a) e ser discriminado(a)”…

Cenário: a cena desenrola-se em um quarto, em frente a um espelho enorme.( banner enorme com um desenho de um espelho refletindo uma aparência gorda).
Pâmela olha-se mais uma vez ao espelho, examina-se o próprio corpo... E lágrimas rolam pela face...
(entra Marina, uma amiga).
Marina: Pâmela o que houve?
Pâmela: (chorando) como o que houve, será que ñ vê, como estou gorda, ñ sei mais o que eu faço para emagrecer, parece que a cada dia eu estou mais gorda, horrorosa...
Marina: Outra vez essa história Pâmela, para com isso menina, você é linda, ñ tô vendo gordura nenhuma aí, é tudo da sua cabeça, eu já disse para você parar com isso...
Pâmela: Como não! , você fala isso para me agradar, eu sei que você sabe que estou gorda, acho que ñ vou sair mais, pode ir.
Marina: nada disso, pode enxugar essas lágrimas e vamos, e vai logo hein, que o resto do pessoal está nos esperando, você me prometeu que ia parar com isso vai, nos últimos dias você tem estado muito sozinha, todos estamos sentindo muito sua falta, vamos logo que já estamos atrasadas.
As duas saem e encontra-se com o restante da