Resenha crítica "Banquete de Platão"
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM FILOSOFIA
Disciplina: Filosofia Antiga I
Período: 1º
Professor: José Alan
Aluno: Dimas da Silva Sobral
Resenha Crítica sobre a Obra “Banquete” de Platão
A obra “Banquete”, escrita pelo filósofo Platão, trás como tema central o amor. Nessa obra, o filósofo apresenta as diferentes concepções e elogios e enumera sete discursos sobre Eros (amor), propondo uma reflexão sobre esse sentimento. Durante a leitura do livro percebe-se a presença de mitos como na fala de Aristófanes, que defende a teoria dos andróginos, e a valorização da mulher na fala de Sócrates, quando aparece Diotima que conversa com ele sobre Eros.
Agáton depois de vencer um concurso, resolve dar um banquete e convida algumas pessoas, entre elas, Sócrates que chega à metade da refeição e janta com os presentes. Todos fazem libações, cantam hinos aos deuses, realizam ritos como de costume, e voltam- se à bebida. Surge a proposta de que cada um fizesse um elogio ao deus Eros.
Fedro é o primeiro a discursar: Eros é um dos mais velhos deuses. A maior capacidade do amor é tornar o amante virtuoso. O que ama é, de certa maneira, mais divino que o objeto amado, pois possui em si divindade; é possuído por um deus.
Após o primeiro discurso, Pausânias toma a palavra e começa seu elogio ao amor: Inicia corrigindo o discurso de Fedro afirmando que existe mais de um Eros e que é preciso saber a qual deles se deve louvar e dirigir as homenagens. Pausânias lembra que Eros e Afrodite são inseparáveis e que existem duas Afrodites, Urânia e Paudemiana. Existindo duas Afrodites, existe também dois Eros. Existe, então, o amor físico (Paudemiana) e o amor intelectual (Urânia). O amor físico se dá entre homens e mulheres e entre homens e mancebos, aqui se ama mais o corpo do que o espírito. Já o amor intelectual se dá somente entre os mancebos. Os adeptos desse amor amam o que por sua natureza é mais forte, mais inteligente.