Resenha crítica artigo perfil de adolescentes portadores de doenças reumáticas atendidos num ambulatório especializado
Curso de Fisioterapia
Disciplina de Saúde da Mulher
Nos países industrializados, 10% à 20% das crianças e adolescentes, possuem alguma patologia crônica. Desenvolveu-se esta resenha crítica, a partir do artigo PERFIL DE ADOLESCENTES PORTADORES DE DOENÇAS REUMÁTICAS ATENDIDOS NUM AMBULATÓRIO ESPECIALIZADO, tendo sido escrita e pesquisada pelos autores Rosane Souza et. al em 2007, e disponibilizado pela professora Débora Cerutti, na disciplina de Saúde da Mulher. Este artigo tem como objetivo, traçar o perfil dos adolescentes portadores de doenças reumáticas atendidos no Ambulatório de Atenção Secundária do Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente do Hospital Universitário Pedro Ernesto, da Universidade no RJ (NESA/HUPE/UERJ), no período de janeiro de 2005 a dezembro de 2006. A metodologia adotada neste estudo, foi descritiva e de natureza quantitativa, realizada com aprovação do Comitê de Ética, utilizando um formulário, de aplicação manual, previamente confeccionado, com sete perguntas sobre sexo, idade, escolaridade, procedência, diagnóstico médico, tratamento medicamentoso e necessidade de internação devido a patologia reumática; numa amostra de 108 pacientes, com idades de 12 à 22 anos. A compreensão dos dados obtidos, aplicados em tabelas e figuras, deu-se pela análise descritiva, buscando predominância e características dos dados. Os resultados encontrados neste artigo, trazem que 71% dos adolescentes dos portadores de doenças reumáticas são do sexo feminino,o que vai de acordo com estudo de outro autor. Quanto a idade dos indivíduos, a maioria, 46% estão na faixa dos 15 aos 17 anos, 37% entre 18 e 20 anos, 14% entre 12 e 14 anos e 3% acima de 21 anos. No NESA são atendidos adolescentes até 21 anos, e depois são encaminhadas para o HUPE. Quanto a escolaridade, 38% deles tem ensino fundamental incompleto, identificando que todos estão ou já passaram da 5ª série. A precedência desses jovens, pode ser um fator que limite o tratamento,