Resenha critica
Doze homens e uma sentença - 1957
Diretor: Sidney Lumet
Flavio Arcanjo dos Santos
Direito: 1º Periodo
Turma: B
O filme enfatiza um julgamento que acontece em uma sala de júri onde o réu é acusado de matar o próprio pai. O júri é composto por doze homens e eles vão decidir qual será a sentença do acusado. No começo o caso parece ser fácil, pois todos estavam certos que a votação para condenação seria unanimidade, mas um dos júris teve uma visão diferente dos fatos e começou a questioná-los gerando duvidas na cabeça de todos. Ele não se convenceu das versões das testemunhas, o primeiro foi o velho que disse ter visto o acusado brigando com o pai e descendo a escada do prédio. Como um velho poderia ser tão rápido para ver o acontecido. E a vizinha que morava do outro lado da rua e disse que viu um rapaz esfaquear o pai, mas como ela conseguiu ver a cena se na hora ela não estava de óculos. Com certeza esses dois depoimentos são no mínimo contraditórios. Com isso, o grupo passa a realizar um novo período de analises. Depois disso, o rapaz que votou na inocência do acusado começou a convencer os outros de que o réu era inocente, mas, alguns não aceitavam sua posição e queria convencê-lo a votar contra. Com o passar do tempo novos fatos foram relatados e a duvida aumentou ainda mais chegando ao ponto do júri ficar dividido na votação, metade a favor e metade contra. No final todos se convenceram de que o réu era inocente. Nada na vida pode ser feito com precipitações, uma decisão não pode ser tomada rapidamente sem ser analisada. Temos que analisar os fatos, levantar questões até chegar a um denominador comum. Não podemos apenas julgar uma pessoa e condená-la, é preciso observar os fatos com clareza para depois dar um veredicto justo. Hoje em dia ainda podemos observar inocentes sendo condenados injustamente, pagando pelos crimes que não cometeram. A justiça tem que ser igual para todos independente da classe