Resenha critica
É com grande sabedoria que a autora Virginia M. Axline aborda a estória de um pequeno menino chamado Dibs.
Dibs Se fechou em um mundo particular, onde ali, ninguém poderia magoá-lo. É normal a gente se identificar com o garoto, afinal as pessoas tem medo de abrir seu coração ao amor, amedronta-as serem plenamente si mesmas. Segundo LOWEN, somos pessoas determinadas a superar nossas fraquezas, dominar nossos temores, conter nossas ansiedades. Sofremos demais por tentar amar de menos. Dibs por não saber lidar com essas situações de relacionamento e interação, se afasta de todos, colegas, professores, e principalmente sua família. Através da estória de Dibs, é possível analisar como palavras mudam toda a vida de uma pessoa. Dibs carregava com sigo a marca de agressões verbais, e a rejeição de seu próprio pai, se via perdido dentro de sua própria casa. Ao decorrer da narrativa vamos percebendo o que realmente levou essa pobre criança a se isolar do mundo
Em um pedido silencioso de socorro, de mais amor e atenção, Dibs acaba sendo considerado um doente mental. Dibs, apesar de tudo apontando o contrário, não era um retardado mental, mas sim um pequeno gênio preso dentro de enormes muralhas emocionais. Sua família se recusa a aceitar a diferente personalidade de Dibs. Na tentativa de inserir Dibs no meio social, é que D.A aparece.
Durante as sessões de terapia, Dibs mostra o tamanho de sua raiva em relação ao pai, com brincadeiras feitas na sala de ludoterapia. Dibs consegue expor ali todo seu grande sofrimento em não ser compreendido em sua totalidade, com toda sua dificuldade de demonstrar seus sentimentos. Dibs sentia-se incapaz de mostrar suas habilidades aos outros, ao mesmo tempo, incapaz de perceber que poderia realizá-las sozinho. Necessitava encontrar a si porque raramente tratava-se como a um eu.
É por uma simples janela da sala de aula que ele consegue ver o mundo com os olhos de um outro Dibs, mais alegre e consciente de si