Resenha critica organizaçoes internacionais
4a Fase
Relações Internacionais
Organizações Internacionais
Capítulo 2 – Contribuições teóricas para o Estudo de Organizações Internacionais
As diversas teorias das Relações internacionais contribuem para o entendimento das Organizações Internacionais. Parte dos estudos de relações internacionais é focado no papel, origem, dinâmicas e formato das instituições, bem com no seu impacto no comportamento dos Estados.
No contexto de nascimento da disciplina de relações internacionais, no primeiro debate entre liberais e realistas, o balanço de poder, o direito internacional e as organizações internacionais são vistos como formas de gerar ordem no sistema internacional. A literatura nesse período abordava as diferentes propostas ao longo da história do modelo de sistema de Estados que evitariam as guerras. Os trabalhos de Carr e Morgenthau estabeleceram as bases do pensamento realista da disciplina.
No final da Segunda Guerra Mundial a criação do sistema ONU trouxe otimismo, embora o realismo não dê maior relevância às organizações internacionais. Os trabalhos dão ênfase na estrutura, procedimentos e padrões de votação das OIGs.
Na década de 1960 se separou o estudo dos mecanismos de estabilização internacional e a atuação das organizações internacionais. Vários estudos foram feito sobre o que as OIGs poderiam fazer nas áreas de paz e segurança, descolonização e ajuda ao desenvolvimento. Nos anos 70 houve a discussão sobre a relação entre as características do sistema internacional e o papel das organizações internacionais. As críticas ao realismo favoreceram os estudos de outros atores como as OIGs e ONGIs.
Entre os anos 1950 e 1970 desenvolveram-se as teorias de integração fruto da visão de que nem as organizações internacionais nem os Estados nacionais dariam conta dos problemas internacionais, sendo proposto o conceito de integração regional. A partir dos anos 80 os estudos de regimes internacionais dominavam os estudos