resenha critica do livro O Código da Inteligência Augusto Cury
As sociedades modernas estão cada vez mais alienadas e desumanas. Vivemos na era do consumismo exagerado alimentado pela tecnologia. Vivemos, também, na era do treinamento. Somos, diariamente, treinados para dirigir carros, manipular máquinas e computadores, controlar aviões e aeronaves, comandar exércitos e participar de guerras. Mas, infelizmente, vivemos o maior paradoxo da humanidade. Enfim, não somos treinados e educados para sermos gestores da nossa psique, não somos treinados para sermos os líderes do nosso “Eu”, não somos treinados para sermos os diretores do roteiro da nossa existência, os protagonistas da nossa vida ou os agentes modificadores da nossa história. Somos, lamentavelmente, uma sociedade doente que forma pessoas doentes.
Em qual instituição de ensino se ensina decifrar e por em prática os códigos da inteligência? Em qual universidade e escola de ensino médio ou fundamental possui em sua grade curricular a decodificação e a utilização dos códigos da inteligência? Infelizmente a resposta é em nenhuma. Afinal, as instituições de ensino em todo o mundo não estão formando pensadores críticos da atualidade, mas sim pessoas doentes, frágeis, individualistas e competitivas. Pessoas insensíveis que não decifram os códigos da inteligência e que, portanto, não se sensibilizam com o caos que a humanidade vive atualmente. Estão engessadas e não se importam com a dor e o sofrimento humano. Não conseguem se colocar no lugar dos outros e perceber seus sofrimentos com outros olhares e perspectivas.
As universidades e escolas só se preocupam em treinar e inserir os seus alunos no mercado de trabalho no qual sempre prevalecem os melhores, portanto, instigam o individualismo, o egocentrismo e a competição predatória. Estão formando jovens para a competição e não para a cooperação.