Resenha Critica do livro Cidadania do Brasil - capitulos 2 e 3

CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil. O longo Caminho. 16ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013. (Capítulos II e III).

Capítulo II: Marcha acelerada (1930-1964)

Os assuntos abordos nesse capítulo vai desde a chegada de Getúlio Vargas no poder, em 1930, até o golpe militar de 1964.

1930: Marco divisório

A crise de 1929, causou impactos econômicos e políticos no Brasil. Nessa época o país estava no seu auge na exportação de café e, com a crise, o preço despencou, por conseguinte cafeicultores, comerciantes que lidavam com a exportação e bancos que financiavam cafeicultores faliram. Alianças políticas também foram afetadas. Com isso, em 3 de outubro de 1930 o atual presidente da república, Washington Luís, foi deposto por um esquema formado por militares e civis que ficou conhecido como Revolução de 30 e deu o fim a Primeira República. O acordo entre Minas e São Paulo de revezar os candidatos à presidência foi rompido por São Paulo insistir em candidatar um paulista pra substituir outro. Assim os candidatos a presidência eram Júlio Prestes, que era o candidato oficial para dar continuidade ao idealismo de Washington Luís e Getúlio Vargas, candidato da oposição mineira que havia se juntado a elite gaúcha e paraibana. A eleição foi fraudada, o governo se declarou vencedor, porém surgiu uma revolta militar que começou nos estados de Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul. As tropas foram encaminhadas aos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, os quais eram mais resistentes. Uma junta formada decidiu depor o presidente da república, logo colocaram seu candidato Getúlio Vargas no poder afirmando ser um governo provisório.

Os direitos sociais na dianteira (1930-1945)

A chegada de Vargas no poder foi dedicada a atenção social e trabalhista. Foi criada a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), que teve uma longa duração até os dias de hoje, na qual teve uma introdução de baixa participação, quase nula e de precária