Resenha Critica do Filme 127 horas
127 horas conta a história de Aron Ralston, engenheiro mecânico que abandonou sua carreira para se dedicar à sua vida aventureira e acaba por sofrer um acidente onde uma rocha de 200 quilos esmaga sua mão direita e o deixa preso no fundo de um cânion no estado de Utah, Estados Unidos. A partir daí começa sua luta pela vida na iminência da morte. Após se manter preso por 5 dias, com escassez de água e comida, e enfrentando as intempéries do ambiente (clima variável, enxurrada de mosquitos e possíveis perigos de morte), Aron toma a decisão de cortar o próprio braço para conseguir escapar com vida.
Foram 127 horas de agonia em que o valente Aron tenta manter a sanidade, equilíbrio e descobrir uma maneira de sair daquela situação que a princípio lhe parecia sem saída. A história de alguém que sobreviveu a uma situação limítrofe e ficou de cara com a morte. O filme chama a atenção para a sanidade do personagem. Antigas namoradas, família e amigos aparecem para interagir com sua abalada mente.
É impressionante ver como ele não desiste e tão pouco pensa em suicídio, aguenta firme, sempre pensando numa saída. E ele passa horas tentando. Dias tentando. E enquanto não tenta, ele repensa sua vida e suas atitudes. Desesperado depois de tentar de tudo e morrendo de desidratação, ele tem uma alucinação muito forte: vê a si mesmo no fundo da caverna com um menino que aparentemente era seu filho (lembrando que Aron não tinha filhos). Decidido a não desistir, percebe o único jeito de sair dali: amputar o próprio braço com o canivete cego.
Para conseguir, ele quebrou os dois ossos (ulna e tíbia) e saiu dilacerando o resto sem desmaiar. Depois disso ele tira uma foto do lugar e agradece a experiência. Escala a fenda até a superfície, anda cerca de 12km até encontrar uma família que lhe dá água e corre para chamar o resgate. Mas mesmo assim Aron ainda tem que andar alguns quilômetros até que o helicóptero chegue.Ele conseguiu sair de