Resenha Crianças Francesas não fazem manha

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RESENHA
Crianças francesas não fazem manha: os segredos parisienses para educar os filhos
Cassia Maria Avila da Fonseca1

O livro Crianças francesas não fazem manha: os segredos parisienses para educar os filhos, publicado pela editora Fontanar no ano de 2012 e traduzido por Regiane Winarski pode ser considerado um grande presente às mães e aos pais que sofrem, ou também aos que não sofrem, com seus filhos. Ao longo do livro a Jornalista Americana Pamela Druckerman, que ao se casar muda-se para Paris, conta sua experiência com a maternidade do outro lado do
Oceano, já que rapidamente percebeu como as crianças da Cidade Luz possuim comportamentos diferentes de sua filha americana e por anos investigou qual seria o segredo dos mães parisienses na hora de educar seus bebês.
O livro inicia com um pequeno dicionário, no qual Pamela traduz aos leitores vocábulos franceses que utilizará ao longo do livro, o qual divide-se em tópicos a cerca do comportamento francês. No começo de seu trabalho a autora fala sobre a gravidez na França, lá mulheres grávidas não são tratadas como doentes, tampouco são proibidas de ingerir alimentos e bebidas, de modo que, mesmo durante a gestação, levam uma vida normal, na medida do possível, mostrando que para o povo de seu novo país a vinda de um novo bebe, desde a sua concepção, não causa grandes trantornos à mulher nem a sua família, apenas implica que estas utilizem do bom senso durante esse período.
Posteriormente, no decorrer do livro de um modo geral, cada capítulo trata de um determinado comportamento comum a criança americana pouco visível na cultura francesa.
Druckerman inicia esses relatos a cerca do comportamento infantil parisiense falando sobre as noites de sono dos filhos, as quais os franceses discretamente se dirigem como “cumprindo as noites”. Apesar de crianças americanas apresentarem um comportamento bastante difícil para a família com o sono, na França é normal crianças com poucos meses de idade ‘cumprirem suas noites’,