resenha cr tica
Em seguida, o autor expõe detalhes da ocupação das tropas romanas na península ibérica, da destruição de Cartago e da exploração romana na região. Depois, narra a ocupação contínua de Roma, marca registrada de sua expansão. Nesse contexto, cabe ressaltar que essa ocupação não foi feita de forma pacífica, dando especial destaque a resistência lusitana, que impôs baixas a Roma, através de técnicas de guerrilha. Além da figura do célebre Viriato, que apesar de ter sido assassinado, entrou para a história mitificado no imaginário do povo Luso. Porém, é importante ressaltar que a resistência dos povos peninsulares não foi obra de um só homem. Já existia desde a época de Sertório e revela a persistência de antigas relações.
Nessa perspectiva, é valido notar que a relação de dominação romana em relação aos povos peninsulares não foi sempre conflituosa, sendo a resistência lusitana uma exceção dessa relação. Na maioria das vezes, a ocupação era feita pacificamente, com a preservação de muitos aspectos locais existentes. Assim, o autor destaca que foi através de relações desse tipo que Roma conseguiu modificar as bases dessas populações e “romanizar” os povos peninsulares.
Muitas foram as modificações provocadas pela ocupação romana, bem como a língua ,a passagem de uma economia simples que existia na Península Ibérica para uma economia agrícola, aproveitando os solos, as populações que moravam em montanhas passaram a viver em vales em casas de tijolo e telha, o uso generalizado da moeda para o comércio, uma rede de estradas e pontes para unir as diversas cidades a Roma e