RESENHA CR TICA DO LIVRO O CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNAS

912 palavras 4 páginas
RESENHA CRÍTICA DO LIVRO O CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNAS

KALEBE ALIGHIERRE SARAIVA NOGUEIRA
DIREITO/NOTURNO

FULLER, Lon L. O caso dos exploradores de caverna. Trad. Plauto Faraco de Azevedo. Porto Alegre: Fabris, 1976.
Lon Luvois Fuller estudou economia e direito em Stanford e atuou como professor de Teoria do Direito, inicialmente nas Faculdades de Direito de Oregon, Illinois e Duke e, a partir de 1940, na Faculdade de Direito da Universidade de Harvard, onde trabalhou até 1972. Publicou estudos de direito civil, de filosofia e teoria do direito. “O caso dos exploradores de caverna” é a sua obra de grande expoente. Esse trabalho, publicado em 1949, foi lido e comentado por estudantes e professores de direito em todo o mundo, tendo sido traduzido para vários idiomas.
O caso dos exploradores de caverna se trata de um fato fictício de cinco homens que faziam parte de uma sociedade amadorística de exploração de cavernas, e que ao adentrarem numa caverna foram aprisionados a ela devido um desmoronamento de terra na entrada. Tal situação levou aos homens passarem trinta e dois dias confinados e com pouco suprimento. Conseguinte, apenas quatro saíram de lá vivos. Soube-se que Roger Whetmore, um dos exploradores, diante da escassez de suprimentos e da morte consequentemente iminente, propôs tirar sorte em lances de dados com o objetivo de sacrificar um dentre eles e se alimentar da carne humana.
Ao vigésimo terceiro dia, Roger Whetmore, quem primeiro falou em canibalismo e quem sugeriu o lance de dados, foi o sorteado para a morte. Após o resgate, tal acontecido levou os outros quatro sobreviventes ao Tribunal para serem condenados ou não por júri, mas, com aprovação dos membros, o porta-voz propôs que o juiz decidisse a culpabilidade dos réus. Recorrendo da decisão sentenciosa de morte à Suprema Corte, os exploradores foram julgados por cinco juízes que compunham o Tribunal.
O presidente do Tribunal vota na condenação dos réus, mas confiava-se na clemência que

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