Resenha cortiço
Universidade Anhanguera – Uniderp
Centro de Educação a Distância
Geórgia
Resenha crítica da obra
O cortiço
Campo Grande, 04 de Dezembro de 2011. O Cortiço foi publicado por Aluisio Tancredo Gonçalves de Azevedo no ano de 1980. Ele que nasceu na cidade de São Luís, no Maranhão, em 14 de abril de 1857 e faleceu em 21 de janeiro de 1913 na capital da Argentina, Buenos Aires.
A Obra
O Cortiço, é a expressão máxima do Naturalismo Brasileiro, apresenta como personagem principal João Romão, um português que pode ser encarado como metáfora do capitalismo, pois o seu principal objetivo na vida é enriquecer a qualquer custo. È uma pessoa ambiciosa ao máximo, não mede nenhum esforço, sacrificando até a si mesmo. Veste-se mal. Dorme no mesmo balcão em que trabalha. Das verduras de sua horta, come as piores, o resto vende. Explora descaradamente aos outros. O vinho que vende aos seus clientes é misturado em água. Mas o mais sintomático de seu caráter está na sua relação com Bertoleza. Era essa uma escrava que ganhava a vida vendendo peixe frito diante da venda de João Romão. Os dois tornaram-se amantes. João Romão aproveita as economias dela e, mentindo que havia comprado a sua carta de alforria, investe em seus próprios negócios, construindo três casinhas, imediatamente alugadas. Com o tempo, de três chegam a 99 casinhas. Há também o dinheiro dos aluguéis que vão sendo investidos, numa postura claramente capitalista, e também o furto que João Romão e seu amante vão realizando do material de construção dos vizinhos, tornando-se o Cortiço São Romão. No primeiro aspecto, as condições do meio – água à vontade – permitiu que a moradia coletiva se desenvolvesse. De fato, os moradores do cortiço vão formar uma galeria de tipos extremamente rica, colorida, autorizando-nos a dizer que essa coletividade é que se torna a melhor personagem da