Resenha Chatô
Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo, (1892 - 1968), popularmente conhecido por Chatô. O pernambucano formado em direito foi um jornalista extremamente influente em sua época - em cerca de 50 anos ele construiu um verdadeiro império. Os Diários Associados, seu conglomerado de empresas, chegou a contar com 90 empresas, entre jornais, revistas, estações de rádio e televisão, agências de notícias e de propaganda. Apesar de abranger várias áreas da mídia, a verdadeira paixão de Chatô sempre fora o jornal impresso, no qual continuou a publicar seus artigos assinados mesmo quando, por culpa de uma trombose, ficou tetraplégico, aos 68 anos. Desde quando era apenas um menino, tímido e franzino, gago um grande empreendedor da comunicação. As aventuras, os conflitos e as disputas de mercado em que Chatô se envolveu ajudaram a dar um teor dramático às diversas fases e situações vividas por ele., e tudo isso, em sua grande maioria, bancado pelo dinheiro público e privado, vindo de suas relações de amizade. Também criou a TV e rádio Tupi.
Chatô foi um revolucionário por sua bravura, coragem e força de opinião, teve influencia em algumas mudanças ocorridas no Brasil. Foi uma pessoa gananciosa e chantagista, principalmente para discursar sobre a política. Apesar de se formar em direito em Recife e aprender alemão e francês. Foi nesta época que, mantinha trabalho em pequenos jornais da sua cidade natal. Ele sempre gostou de enfrentar a todos, mostrar seus conhecimentos. Com a política então era mais rigoroso, gostava de intervir em todos os assuntos, se sentia influente, pois, via sua grande importância e poder, atingirem até mesmo os mais conceituados homens de sua época. Muitos presidentes, grandes empresários e outros jornalistas se renderam, não a categoria com que Chateaubriand empregava em suas publicações, e sim pela importância delas. Em um de seus trabalhos mais brilhantes, encontram-se entrevistas com homens importantes da Primeira Guerra