Resenha cativeiro da terra
PRÓ- REITORIA DE GRADUAÇÃO – PROGRAD
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA – CCT
CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
DISCIPLINA GEOGRAFIA AGRÁRIA – NOITE
PROFESSORA MARIANA FERNANDES
Emanuel Pedrosa de Avelar
Henia Homilia Sales Sousa
Júlio César Lins de Vasconcelos e Silva
Maria Taylana Marinho Moura
Michele de Freitas Nunes
Weslley Dagner Pinheiro
RESENHA: O CATIVEIRO DA TERRA
José de Souza Martins
O texto analisado trata da passagem do trabalho escravo para o livre, bem como as relações de classe e a ideologia de noção de trabalho; do processo de industrialização no Brasil e a participação do café no início da industrialização em São Paulo e da participação de empresários e trabalhadores de origem italiana no desenvolvimento industrial de São Paulo entres os anos de 1880 e 1914. A introdução do trabalho livre na sociedade é um fenômeno bastante recente, pois, levando em conta o pensamento do autor Martins (2010, p.193) “os avós dos avós de hoje conviveram com ex-escravos.” O que leva a crer que há uma classe de trabalhadores bastante recente e uma forte tradição de classes. O interessante nesta história é que a maioria desses trabalhadores livres era composta por imigrantes, estrangeiros, principalmente, por Italianos, espanhóis, portugueses e alemães. Esses imigrantes vieram trabalhar nas terras para substituir o trabalho escravo. De acordo com Martins (2010, p. 194) “Houve imigrantes que devotaram ao comércio ou à indústria, seja como empresários, seja como trabalhadores, assim como houve os que se dedicaram as atividades culturais.” A sociedade não estava pronta para receber o trabalhador livre, pois não havia feito a acumulação responsável para poder libertá-los. Para Martins (2010, p. 195) “isto é acumulação dos meios expropriados do camponês, a terra particular.”
A lei de terras de 1850 reconhecia aos titulares de posse de terra o direito a propriedade da terra possuída a qualquer titulo. Porém,