Resenha Carl Menger On The Origins Of Money
Relações Econômicas Internacionais
Professor Alexandre Mendes Cunha
Bruno Macedo Rubião
Menger inicia seu ensaio apresentando a questão principal do texto, basicamente, como uma única commodity pode ser usada em trocas com qualquer outro bem do mercado, e a maneira em que esse fenômeno surgiu. Logo, é exposto como as ideias em relação ao assunto, até o momento, haviam estagnado numa teoria de que o estado regulou e criou a moeda com objetivos pragmáticos; porém o autor contesta esse fato ao exemplificar que não existem marcos históricos que comprovem que o nascimento do uso da moeda foi algo imposto.
Ainda fomentando uma base para sua teoria, Menger aponta as dificuldades de um mercado sem a presença da moeda, enfatizando as diferenças do valor de uso de cada produto para cada indivíduo e como a demanda de um pode não coincidir com a oferta de outro, sendo esses problemas uma grande barreira para o progresso do comércio. Em seguida, é feita uma análise em relação aos preços dos produtos; primeiramente é necessário compreender que não é possível definir uma proporção quantitativa de troca exata para diferentes bens, por exemplo, uma saca de milho não tem seu valor em trigo estabelecido. Isso ocorre devido às diferentes vendabilidades de cada item, ao passo que alguns são mais vendáveis, em qualquer quantidade, num período de tempo menor e num preço correspondente à situação econômica geral (preço econômico, pp.245); logo são listados os fatores para essas diferenças entre os produtos, como a demanda, a oferta, o poder de compra do público, a divisibilidade do item, o transporte, a durabilidade, o custo de preservação e estoque, as limitações políticas e sociais do comércio desse bem, entre outros.
Na sequência, Menger começa a desenvolver sua teoria com base na forma espontânea em que o homem inicia a adaptar seus métodos de comércio; partindo da premissa da maior vendabilidade de certos itens, o indivíduo passa a