resenha cap.7 História das Relações Internacionais Contemporâneas
Flávio, José. São Paulo: Saraiva, 2007.
José Flávio em seu livro “História das relações internacionais contemporâneas” precisamente no sétimo capitulo que contextualiza o período da GUERRA FRIA (período bipolar), explica sobre a Détente, Diversidade, Intranquilidade e Ilusões igualitárias. É fundamental entendermos a palavra “Détente”, pois o autor fala sobre ela do inicio ao fim do capitulo. Procurando o significado desta palavra encontraremos um sinônimo de “Relaxamento” ou “Distensão”. Nesse sentido a tensão era tão grande entre as superpotências que o primeiro ministro Nikita Kruschecve (substituto de Stalin, morto em 1953) e propõe a “coexistência pacifica”, ou seja, a possibilidade dos dois sistemas viverem em harmonia. Na década de 1970, a expressão “Détente” foi empregada no sentido de distensão das relações bipolares. “ela veio confirmar a flexibilização no relacionamento entre os dois gigantes” (pag.231). No entanto foi observado que a Guerra Fria continuava tendo nessa fase disputas por áreas de influência. Manifestando mais interesse nos países considerados de terceiro mudo. O significado do conceito de terceiro mundo é feito para descrever países que se posicionaram como neutros na guerra fria, o primeiro mundo eras os Estados Unidos e seus aliados e os países de segundo mundo era a União soviética e seus países amigos. A Détente possui dois marcos. “O primeiro marco desse novo tempo foi o tratado de Não-proliferação de armas nucleares (TNP)” (pag.234) Esse tratado impedia o desenvolvimento cientifico a partir da energia nuclear, ou seja, que “todos os países que não haviam realizado experimentos nucleares até julho de 1967 deveriam cumprir com as obrigações estabelecidas no TNP na categoria não nuclear” (pag.234). Sendo assim os países considerados não nucleares deveriam concordar em renunciar ao