Resenha As pessoas e as Organizaçoes
O capitulo 3 de Recursos Humanos de Idalberto Chiavenato aborda o tema As pessoas e as organizações mostrando que não é preocupação do século atual, mas uma questão que perpetua desde os antigos filósofos e distingui os objetivos das pessoas do objetivo da organizações como algo gradativo e natural, o autor alerta para o perigo que pode ser gerado a uma organização e os objetivos pessoais se conflitam trazendo sentimentos negativos para as pessoas e resultados negativos às organizações.
Para Chiavenato há uma relação de reciprocidade entre o individuo e a organização, onde a organização realiza certas coisas para e pelo participante, remunerando-o, dando-lhe segurança e status em contrapartida o participante responde trabalhando e desempenhando suas tarefas. Esse modelo onde um chefe manda e os subordinados obedecem e há uma relação autoritária não funciona e atualmente faz-se necessário uma relação que vai além da reciprocidade, nos dias atuais as organizações estão mais preocupadas em criar um clima propício, ambiente bom para que o funcionário esteja bem e relaxado para que produza mais e melhor. Recentemente uma reportagem em um jornal de nível nacional fazia uma diferente entre os participantes das organizações por gerações, chamando os participantes do novo cenário atual de geração Y, a geração onde as organizações trabalham de forma eficiente e eficaz, mas sem um patrão atrás de uma sala com “a cara fechada e estado de vigília”, ao contrário disso, um gerente que trata os colaboradores como seus semelhantes e o resultado têm-se uma organização sem preocupações de controle de ponto, pessoas sem preocupações de irem para suas casas, pois seus colaboradores estão na organização por gosto pelo ambiente e pelo que fazem.
Infelizmente, muitas organizações ainda se mantêm de forma arcaica e por isso têm funcionários com nível baixo de produção, acomodados e displicentes e insatisfeitos,