Resenha Artigo Henry Mintzberg
“A produtividade que Mata”
de Henry Mintzberg
Aluno: Gustavo da Silva Lima
RM: 49722
Turma: 18ASO
Em 2008 a economia norte americana ia de vento em popa. Empresas apresentavam lucros robustos e pareciam muito eficientes. Os custos do trabalho diminuíam enquanto a produtividade aumentava.
A resposta estava nas estatísticas dos macroeconomistas e nas teorias dos microeconomistas focadas exclusivamente no valor para o acionista.
Neste cenário, a melhor maneira de ganhar dinheiro e produzir estatísticas de produtividade seria demitir todo mundo e vender o estoque feito ate o momento. Corte nos custos de produção enquanto continuam as vendas. Porem, em 2008 o estoque acabou!
Nesta época, o valor para o acionista era diferente do valor para empresa, ás vezes, até antagônico.
Na década de 2000, o mercado exercia enorme pressão sobre os executivos para inflar os valores das ações. Foco na produtividade e rentabilidade. Não mais no produto.
Nesse período surgiu a figura heroica do CEO, alguém para ser culpado pelo desempenho de toda empresa. Nunca se viu tanta centralização de poder nessa figura. Não havia mais tempo para construir a cultura da empresa em longo prazo nem sua capacidade de operar como entidade cooperativa. Para que? Entrava a era da liderança heroica.
Pessoas com um parco conhecimento da empresa e de sua cultura chegavam para salvar o dia. Gerenciando com todo cuidado meios para medir a produtividade e os lucros em curto prazo. Isto se tornou mais importante que o próprio negócio da empresa. O objetivo era ludibriar os investidores para comprarem mais ações.
Vieram então as fusões/aquisições para ser sempre maior em detrimento de melhor. Além do downsizing, uma mera desculpa para demitir operários e gerentes de médio escalão ao menor sinal de queda das ações.
Porem ao sair das empresas, esses “recursos” levavam consigo o conhecimento e isso sim faz uma empresa prosperar. Não a liderança heroica focada em números e