Resenha artigo creatina
A suplementação de creatina apresenta ação ergogênica na força muscular. Entretanto, não há consenso deste efeito na força isométrica máxima e na amplitude do eletromiograma (EMG). Assim, o objetivo deste estudo foi analisar os efeitos da suplementação de creatina na força isométrica máxima e na amplitude do EMG em mulheres fisicamente ativas.
O teste foi realizado com 27 mulheres fisicamente ativas, estudantes do Curso de Educação Física da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), com idades entre 20 e 27 anos (23,04 ± 1,82 anos), foram designadas aleatoriamente para os grupos creatina (Cr) (n = 13) e placebo (GPL) (n = 14). Nos quais ingeriram diariamente, durante seis dias, 20g de creatina mono-hidratada e 20g de maltodextrina, respectivamente. Antes e depois da suplementação, a força foi medida em um dinamômetro isométrico durante contração isométrica voluntária máxima (CIVM) de extensão unilateral do joelho (três séries de 6s intervaladas por 180s), com captação simultânea dos valores root mean square (RMS) do EMG obtido no músculo vasto lateral.
Após a utilização do suplemento, o GCr apresentou aumentos significativos na força (interação grupo x momento para as três séries e média, respectivamente: p = 0,002, p = 0,001, p = 0,001 e p = 0,001), enquanto que o GPL não demonstrou alterações significativas em seus valores. Para as três séries e a sua média, o GCr aumentou em 7,85% (de 77,13 ± 12,91kgf para 83,19 ± 15,82kgf), 7,31% (de 78,09 ± 13,17kgf para 83,80 ± 14,61kgf) 5,52% (de 78,26 ± 13,89kgf para 82,58 ± 80,17kgf) e 6,88% (de 77,83 ± 13,14kgf para 83,19 ± 14,74kgf). Quanto aos valores RMS, no GCr foram observadas alterações significativas na terceira série (p = 0,026) e tendência de aumento na