RESENHA Ap Logo Brasileiro Sem V U De Alegoria
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO EM MARKETING
APÓLOGO BRASILEIRO SEM VÉU DE ALEGORIA
ALCÂNTARA MACHADO
Nara Stanganelli
São Caetano do Sul
2007
E ERA SÓ UM AVIAGEM...NUM TREM PRA BELÉM
Por:
Nara Stanganelli
Estudante de Administração em Marketing da Faculdade Editora Nacional – FAENAC
APÓLOGO BRASILEIRO SEM VÉU DE ALEGORIA
Alcântara Machado
António Castilho de Alcântara Machado d'Oliveira (São Paulo SP 1901 - Rio de Janeiro RJ 1934). Nasceu numa família de advogados e escritores, formou-se em Direito e aos 19 anos iniciou sua carreira de jornalista. Em sua obra, na qual se destacam os livros de contos Brás, Bexiga e Barra Funda (1927) e Laranja da China (1928), fez a crônica de uma São Paulo marcada pela experiência da imigração européia, principalmente italiana, que então modificava as feições da cidade.
No narrativo “Apólogo brasileiro sem véu de alegoria”, Alcântara Machado descreve uma situação passada em um trem, onde os passageiros, em um ato de rebeldia encabeçado por um senhor cego, resolvem despedaçar os acentos do vagão e jogá-los ás ruas.
Um dos passageiros, o senhor cego, ao iniciar uma conversa com um rapaz, dentro do trem, é informado de que não há luz nos vagões, que estão todos no escuro. O senhor revolta-se com a situação e a altos brados, critica o fato de estarem no escuro, como animais, nas trevas! Sua indignação acaba por comover os demais passageiros que passam a partilhar da mesma opinião. Juntos, buscam várias formas de demonstrar sua revolta frente à situação, chegando até mesmo a sugerir a morte do “chefe do trem”. Algumas idéias são vetadas, sabiamente, por João Virgulino e é ele próprio quem propõe a destruição dos acentos como forma de expressão.
Armada a confusão, os passageiros dão-se por satisfeitos, uma vez que conseguiram chamar a atenção de toda a cidade para o fato.
Já desembarcados, em Belém, ao iniciarem-se as investigações para averiguar as responsabilidades, tudo o que se