Resenha Antígona

Antígona

SÓFOCLES. Antígona. Trad. Lawrence Flores Pereira. Rio de Janeiro: Topbooks, 2006.

No começo da obra Antígona e Ismênia encontram-se na ágora de Tebas, frente ao palácio. Antígona indaga à sua irmã se é de seu conhecimento o novo decreto do rei, que diz que Etéocles seria enterrado com todas as honras, enquanto Polinice permaneceria insepulto. Diante de tamanha afronta às leis divinas e desrespeito para com seu irmão Antígona pede ajuda de Ismênia para dar-lhe as honras da sepultura. Ismênia recusa-se a ajudar por medo do castigo que receberia ao infringir a lei de Creonte. A protagonista então resolve agir por conta própria. Entram então o Coro e o Corifeu. Estes discorrem sobre o confronto e morte d os irmãos Etéocles e Polinice. Então chega Creonte, este faz com que seja de conhecimento de todos: a sua lei, o motivo de criá-la e a pena que se abaterá sobre quem ousar desobedecê-la. Surge então um soldado que informa que Polinice fora enterrado. O rei desconfia do soldado e informa que se não for encontrado um responsável, os soldados responsáveis por vigiar o corpo serão tidos como responsáveis pelo ato. O guarda então volta para onde estão seus companheiros. Mais tarde, no palácio, o guarda aparece com Antígona, acusando-a de responsável por enterrar o corpo. Ela assume a responsabilidade pelo ato. E o rei manda buscar Ismênia, pois acreditava que essa tinha parte no ocorrido. Ismênia chega e tenta compartilhar da responsabilidade pelo enterro do irmão, mas Antígona a repreende e diz que ela não é digna de compartilhar do mesmo destino, pois antes havia se negado à ajudar a irmã. Creonte ordena que os escravos amarrem as irmãs e as tirem de sua presença. Hémon entra em cena e pede para que seu pai repense sua decisão. Creonte nega o pedido do filho e este sai enfurecido. Na ausência do filho, o rei decide que Antígona deverá ser aprisionada em uma câmara subterrânea, como comida suficiente para que a cidade não fosse maculada pelo