Resenha:alianças para a liberdade, sergio verani
O texto de Verani começa questionando sobre o possível encontro da Psicologia e Direito, sobre o que seria a Psicologia Jurídica e qual seria sua utilidade e, se essa aliança entre Psicologia e Direito estaria funcionando. Verani em seguida diz que nas áreas onde esse encontro é principalmente efetivado tem sido de forma desastrosa, reforçando cada vez mais a natureza e o conteúdo repressor que estão inseridos no Direito. Para Verani, o Direito não resolve os conflitos existentes na verdade, ele os encobre deixando-os latentes. Quando se fala no encontro, nessa aliança entre Direito e Psicologia sua preocupação é determinar para o que irá servir, qual seria seu uso para proteger a integridade humana. Do seu ponto de vista, essa aliança só será possível quando o sentido for ajudar a pessoa a se libertar enquanto ser humano. O encontro entre Direito e Psicologia tem que visar garantir os direitos fundamentais previstos na Constituição conforme mencionados no texto, pois se não for desta maneira o trabalho vai novamente se transformar em uma ação de mera repressão e burocratização. Ainda, segundo Verani, nossa sociedade é radicalmente dividida em classes, e dessa forma não se pode aplicar a lei igualmente para todas as pessoas, quando elas não recebem os direitos que a Constituição determina, tendo em mente essa diferenciação social, visualizando dessa forma sempre que se desenvolve o trabalho. Utilizando-se da entrevista de um menino que fugiu da FEBEM do Tatuapé, para ilustrar seus argumentos e questionar sobre a educação e reeducação especificamente para os menores infratores, que não surte os efeitos desejados. Em outra entrevista onde promotores dizem o que é preciso para melhorar a cadeia, humanizá-la, mas todavia para Verani seria algo impossível. Finalizando o autor diz que o sentido do encontro entre Direito e Psicologia seria uma aliança em favor