Resenha 2: Texto: Turismo Religioso popular Entre a ambiguidade conceitual e as oportunidades de mercado
O presente trabalho de acordo com o artigo, Turismo Religioso popular Entre a ambiguidade conceitual e as oportunidades de mercado, de Emerson J. Sena da Silveira, tem o intuito de discutir a pertinência conceitual do termo Turismo Religioso Popular e sua capacidade de geração de negócios, pontuando como a religião pode vir a ser espetáculo, divertimento, visão e exterioridade para o turismo.
Na definição oficial, segundo a Conferência Mundial de Roma, realizada no ano de 1960, o turismo religioso é compreendido como uma atividade que movimenta peregrinos em viagens pelos mistérios da fé ou da devoção a algum santo.
Em linhas gerais, o turismo religioso pode ser entendido como uma atividade desenvolvida por pessoas que se deslocam por motivos religiosos ou para participar de eventos de significado religioso. Compreendem peregrinações, romarias, visitas a locais de caráter histórico/religioso, festas e espetáculos de cunho sagrado. É um segmento que pode contribuir para a valorização e a preservação das práticas espirituais, enquanto manifestações culturais e de fé que identificam determinados grupos humanos. A sustentabilidade do turismo religioso pode ser enfocada sob dois aspectos: em primeiro lugar para que a cultura religiosa não venha perder o seu sentido enquanto manifestação de fé e em segundo lugar para que essas atividades não se transformem em um movimento de massa, descaracterizando a sua essência.
A atividade turística envolve o movimento constante de pessoas, que se deslocam de um local de origem a um destino qualquer. O deslocamento e a permanência de pessoas longe de seu local de moradia provocam profundas alterações econômicas, políticas, culturais, sociais e ambientais que podem apresentar aspectos positivos e negativos.
Ao longo dos tempos, o segmento da religiosidade tem causado uma forte influência na cadeia turística. A noção do