República Velha
O primeiro presidente foi o Marechal Deodoro da Fonseca, que proclamou a República em 15 de novembro de 1889 e conquistou o mandato através do Governo Provisório.
O Governo Provisório foi responsável por acabar com a mediação da Igreja nos interesses políticos. Deodoro da Fonseca, em seu governo, separou Igreja e Estado, determinou o fim do padroado e fez com que o casamento se tornasse um registro civil obrigatório.
Por mais que demonstrasse confiança no cargo de presidente, Deodoro da Fonseca renunciou à presidência após o fracasso da política econômica do “encilhamento”, empreendida pelo Ministro da Fazenda Rui Barbosa. O “encilhamento” permitia que grandes emissões de dinheiro fossem realizadas, o que acabou suscitando em um grave período inflacionário.
Em 1891, foi elaborada a Primeira Constituição da República, baseada no texto constitucional dos Estados Unidos. Dentre as principais mudanças estavam o rompimento com o sistema monárquico, a divisão dos três poderes independentes entre si (Legislativo, Executivo e Judiciário) e a alternância da presidência com eleições diretas realizadas no período de 4 anos. Todos os homens com mais de 21 anos letrados eram obrigados a votar e as províncias passaram a ser denominadas estados, obtendo mais autonomia federativa.
Os presidentes da República Velha foram:
1889-1891: Marechal Manuel Deodoro da Fonseca;
1891-1894: Floriano Vieira Peixoto;
1894-1898: Prudente José de Morais e Barros;
1898-1902: Manuel Ferraz de Campos Sales;
1902-1906: Francisco de Paula Rodrigues Alves;
1906-1909: Afonso Augusto Moreira Pena (morreu durante o mandato)
1909-1910: Nilo Procópio Peçanha (vice de Afonso Pena, assumiu em seu lugar);
1910-1914: Marechal Hermes da Fonseca;
1914-1918: