República Velha - Estado Novo
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A República Velha, ou Primeira República, é o nome dado ao período compreendido entre a Proclamação da República, em 1889, e a eclosão da Revolução de1930. Usualmente, a República Velha é dividida em dois momentos: a República da Espada e a República Oligárquica. A República da Espada abrange os governos dos marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto. Foi durante a República da Espada que foi outorgada a Constituição que iria nortear as ações institucionais durante a Primeira República. Além disso, o período foi marcado por crises econômicas, como a do Encilhamento, e por conflitos entre as elites brasileiras, como a Revolução Federalista e a Revolta da Armada. A República Oligárquica foi marcada pelo controle político exercido sobre o governo federal pela oligarquia cafeeira paulista e pela elite rural mineira, na conhecida “política do café com leite”. Foi nesse período ainda que se desenvolveu mais fortemente o coronelismo, garantindo poder político regional às diversas elites locais do país. O período marca também a ascensão e queda do poder econômico dos fazendeiros paulistas, baseado na produção do café para a exportação. Além disso, os capitais acumulados com a exportação do produto garantiram o início da industrialização do país, ao menos na região Sudeste. A República representou o fim do “unitarismo” do Império consagrado na Constituição de 1824 e o utilizado até o fim como uma arma dos setores dominantes do Sudeste contra qualquer tentativa de autonomia regional O estabelecimento da República a bem da verdade o estabelecimento da Federação, permitiu que as diversas oligarquias locais ascendentes ao poder, no seu âmbito regional, assumindo o controle da máquina administrativa, em particular da fiscalidad, construindo mecanismo para sua eternização no poder. Essa era a alma do corolenismo. A representação a tomada do poder por grupos familiares poderosos, grandes latifundiários, que utilizaram o Estado como uma agência