Republica velha de 1889 a 1930
Educação na República Velha
Nessa época o brasileiro analfabeto não podia votar, então começaram vários movimentos para acabar com esse problema, dentre eles:
O Entusiasmo Pedagógico:
De 1889 a 1920 o ensino tinha caráter quantitativo, pois era necessário que o ensino fosse oferecido a todos os brasileiros a fim de acabar com o analfabetismo e assim conseguirem mais cidadãos votantes para a escolha de governantes.
Já na época de 1920 até 1930 esse pensamento começou a mudar. O Brasil teria que ter:
O Otimismo Pedagógico:
Os governantes começaram a dar mais valor ao ensino de qualidade do que a quantidade de ensino. Anísio Teixeira foi um grande disseminador desse tipo de ensino e da Escola Nova. Por isso ele terá um capítulo à parte. Porque a educação no Brasil, na minha opinião, divide-se em: antes de Anísio Teixeira e depois de Anísio Teixeira.
Nessa época tínhamos os seguintes conflitos pedagógicos:
Pedagogia Tradicional
Era ligada às oligarquias e à igreja, reproduzindo em muitos aspectos os preceitos dos Jesuítas com a Ratio Studiorum e também as teorias pedagógicas americanas e alemãs. Friedrich Herbart (1776-1841) propunha uma teoria de aprendizagem em cinco passos: preparação, apresentação, associação, generalização e aplicação. Ou seja, a Pedagogia Tradicional resume-se em:
-Professor exige atitude receptiva do aluno;
-Manutenção da ordem pelo controle do comportamento da criança;
-Autodeterminação como pré-requisito;
-Preparação intelectual e moral dos alunos para assumirem os seus papeis na sociedade;
Pedagogia Nova
Era a reorganização interna das escolas e redirecionamento dos padrões didáticos e pedagógicos. Associava-se aos interesses da burguesia e baseava-se no interesses da criança e do educando. Incentivava a prática de trabalhos manuais nas escolas, valorizava a psicologia experimental e procurava colocar a criança no centro do processo educacional.
Resumindo:
-Formação de atitudes;
-Baseia-se na busca do