Republica da espada

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Deodoro da Fonseca (1889-1891): O seu curto governo foi marcado pelo autoritarismo e pelos reflexos econômicos do Encilhamento. O Congresso Nacional criou a Lei de Responsabilidade votada no Legislativo, a qual, na prática, cumpria o papel de limitar as ações do presidente e abria a possibilidade de seu afastamento, caso descumprisse as normas legais do Estado Nacional. O Congresso, agindo na contramão do Poder Executivo, aprovou o projeto no dia 2 de novembro de 1891. Instatisfeiro, o presidente fechou a casa e decretou estado de sítio. Estado de sítio: É declarado quando o presidente sente que seu país está em ameaça, o executivo passa, então, a ser o poder maior e até os cidadãos perdem seus direitos. A reação à atitude do presidente veio das Forças Armadas que deram inicio à Primeira Revolda da Armada. A Marinha brasileira colocaram seus navios e suas armas apontadas para a capital e exigiram a restauração da ordem constitucional no país. Se sentindo pressionado, Deodoro renunciou ao cargo no dia 23 de novembro de 1891. O controle do Executivo coube então ao vice-presidente Floriano Peixoto

Floriano Peixoto (1891-1894): Reabriu o Congresso e encerrou o estado de sítio, Floriano era também autoritário. A lei constitucional determinava que o vice-presidente, após a renuncia do presidente, deveria convocar novas eleições para o cargo maior do Executivo. Entretanto, Floriano argumentava que a lei possuía uma contradição evidente: como convocar novas eleições em um país que nunca tivera uma eleição para presidente? Aproveitou, então, da situação e cumpriu a segunda parte da lei: "O presidente e o vice-presidente, eleitos na forma deste artigo, ocuparão a Presidência e a Vice-Presidência durante o primeiro período presidencial". Floriano governou até o fim do mandato. Esse descumprimento dos textos constitucionais foi uma característica da história brasileira, o qual cada um interpretava segundo o seu interesse particular. Em 1892, a Marinha manda uma

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