repteis
Os répteis constituem o primeiro grupo de vertebrados adaptados a vida em lugares secos da Terra. A pele seca, a córnea e as escamas resistem a perda de umidade do corpo e facilitam a vida em superfícies ásperas. O nome da classe se refere ao modo de locomoção: reptum, que significa rastejar e o estudo dos répteis é chamado de herpetologia (do grego herpeton, réptil).
A visão mais simples que se tem dos répteis é que eles constituem o passo evolutivo seguinte dos anfíbios e que a partir deles teriam se originado as aves. Na verdade, os répteis seriam o ponto culminante da linhagem evolutiva dos vertebrados, e as aves e mamíferos seriam especializações. Embora essa afirmação possa parecer uma heresia filogenética, tem sua razão de ser; isso porque, se analisarmos os dados paleontólogos que temos à disposição, veremos que as grandes conquistas evolutivas que definem as aves e mamíferos como tais foram
“inventadas” por grupos de répteis já extintos (OLIVEIRA, 2003).
Do ponto de vista filogenético, a classe Reptilia não é uma linhagem evolucionaria isolada, nem tampouco descendentes dos gigantes dinossauros. As diferenças filogenéticas podem ser tão marcantes dentro dessa classe que, de fato, os crocodilianos podem ser considerados mais aparentados das aves que dos lagartos. Estas divergências filogenéticas, morfológicas, paleontológicas, e por conseqüência, taxionômicas, rendem grandes debates e discussões entre os especialistas (GOULART, 2004).
Os répteis, porém, exigem cuidados bastantes distintos daqueles destinados aos demais animais domésticos, e por isso, é fundamental buscarmos conhecimento adequados (LOVE, 2005).
Os lagartos ou sáurios constituem uma vasta sub-ordem de répteis escamados.
Diferenciam-se das serpentes (suas parentes próximas) devido à presença de quatro patas, pálpebras nos olhos, e ouvidos externos. Apesar disso algumas espécies de lagartos, perderam suas patas durante a evolução, se tornando externamente