Reprogramação celular
Reprogramação celular - novas alternativas para células tronco (Biotecnologia)
Goiânia 2013
2.0 Reprogramação celular novas alternativas para células tronco Por mecanismos ainda não totalmente elucidados, na reprogramação celular uma célula já especializada se torna novamente indiferenciada (pluripotente). A reprogramação de células nervosas para um estado pluripotente é um mecanismo complexo, mas se dominado, poderá criar meios de reparar traumas no sistema nervoso central e desordens neurológicas degenerativas. Robert Briggs e Thomas King, realizaram o clássico experimento de transferência nuclear em 1951, eles não imaginavam que iriam revolucionar a manipulação de estruturas celulares e abrir caminho para a clonagem animal. Tal experimento consistiu no transplante de núcleos de células de embriões jovens de rãs no estágio de blástula (fase inicial do desenvolvimento embrionário) para dentro de ovos recém-fecundados e enucleados de rãs, levantando a possibilidade de manipulações funcionais e de análises de alterações no genoma. Os experimentos iniciais de transplante de núcleos foram de grande importância para a clonagem e revelaram uma característica intrínseca do citoplasma das células embrionárias: sua capacidade de reprogramar o genoma de células adultas do organismo, tornando pluripotente uma célula diferenciada. Ao inverso de uma célula diferenciada ou parcialmente diferenciada que se transforma em outro tipo celular, também diferenciado, na reprogramação a célula já especializada, ou seja, já comprometida com determinado destino, volta a ser indiferenciada. Nesse caso, o ambiente e as condições de manutenção da célula