Células Tronco na Medicina Veterinária
A célula tronco foi descoberta por James Edgar Till concluiu seu doutorado na Universidade de Yale em 1957, estudos sobre a biologia celular e a sensibilidade à radiação de células de mamíferos em 1961 publicado em Radiation Research na sensibilidade à radiação de células da medula óssea de camundongos normais junto com Ernest R. McCulloch em uma de suas pesquisas, descobriu, acidentalmente, que as células transplantadas da medula óssea no baço de ratos acabavam por se auto-replicarem. Esse foi o primeiro passo para mais uma alavancada da ciência na busca pela cura das doenças. Até chegar a esse experimento, James e sua equipe trabalharam muito para buscar respostas, como por exemplo: qual seria a morfologia de tais células ou com que elas se pareciam e qual seria realmente sua função. E ele não imaginava que aquilo que descobrira traria tanto impacto para a humanidade. Till, posteriormente, foi considerado o pai das células-tronco.
Células-tronco totipotentes
As células-tronco totipotentes podem originar tanto um organismo totalmente funcional, como qualquer tipo celular do corpo, inclusive todo o sistema nervoso central e periférico (GAGE, 2000). Correspondem às células do embrião recém-formado e têm potencial para originar até mesmo as células do folheto extraembrionário que formarão a placenta. Entretanto, estas células são efêmeras e desaparecem poucos dias após a fertilização (ROBEY, 2000).
Células-tronco pluripotentes
As pluripotentes são células capazes de originar qualquer tipo de tecido sem, no entanto, originar um organismo completo, visto que não podem gerar a placenta e outros tecidos de apoio ao feto. Formam a massa celular interna do blastocisto depois dos quatro dias de vida e participam da formação de todos os tecidos do organismo (ROBEY, 2000).
Estas células têm sido utilizadas na criação de animais transgênicos e possuem uma grande variedade de aplicações clínicas e comerciais. Apesar de existirem em