Reproducao asexuada por partenogenese
Partenogénese
Do grego ‘’virgem’’ + ‘’nascimento’’; uma alusão à deusa grega Atena cujo templo era denominado Partenon. Refere-se à formação de novos indivíduos exclusivamente a partir do desenvolvimento de gâmetas femininos.
Alguns tipos de insetos (abelhas, formigas, vespas), os rotíferos, animais vertebrados, como certas espécies de peixes, de anfíbios e de répteis (Dragão-de-komodo), reproduzem-se por partenogénese. Fig.1: Partenogénese em abelhas
Nas abelhas a reprodução é assegurada pela rainha. Os seus filhos são originados pela fecundação dos seus óvulos que contêm espermatozóides de um zângão apesar de não ocorrer acasalamento pois a rainha só acasala uma vez, no voo nupcial, e é ai que adquire uma reserva de espermatozóides que lhe servirão para a vida toda. Os zangões e vespas surgem por partenogénese de óvulos não fecundados, portanto são haploídes sendo o número de cromossomas das células sexuais n, já as fêmeas (abelhas rainha e obreira) são diploídes sendo o número de cromossomas nas células sexuais 2n. No caso dos pulgões (espécie típica de regiões frias) os ciclos de vida são compridos e a sua multiplicação é menor. No entanto, em algumas épocas do ano (quando as temperaturas baixam), é possível visualizar machos na população. Quando isto acontece, ocorre reprodução sexuada, dando origem a machos e fêmeas.
Fig.2: Dragão-de-Komodo. Fig.3:Pulgões numa