Repique Celular
Instituto de Ciências Biológicas
Universidade Federal de Minas Gerais http://www.icb.ufmg.br/mic/diaadia Repique Celular
Introdução
O repique é a técnica básica de manutenção das células in vitro. Quando as células atingem uma alta densidade e a monocamada apresenta mais de 90% de confluência, frações dessas células devem ser transferidas para outros recipientes de forma que o crescimento (divisões celulares) não seja prejudicado. Além disso, células mortas e metabólitos das células presentes no meio devem ser descartados e mais nutrientes devem ser disponibilizados, para isso o meio é substituído. As células são dissociadas pela ação da tripsina e do EDTA nas junções celulares. Porém, é necessário lavar a monocamada antes da tripsinização, para remover possíveis inibidores e/ou competidores. Todo o processo deve ser realizado em ambiente estéril para garantir a viabilidade das células após o manuseio.
Nesta prática utilizaremos células VERO, que são células de linhagem contínua isoladas do epitélio renal de Macaco verde africano (Cercopithecus aethiops). Esta linhagem celular é comumente utilizada em estudos de virologia, pois tratam-se de células permissivas a uma grande diversidade de vírus.
Objetivo
Esta prática tem como objetivo a compreensão de um sistema experimental usado na rotina de propagação de vírus: as culturas de células e tecidos obtidas in vitro. Após a realização desta prática, você estará apto a realizar o repique de células de linhagem contínua.
Material
• Garrafa com células VERO (tamanho pequeno);
• Tripsina;
• Solução salina fosfatada – PBS;
• Meio de cultura;
• Pipetas de 5 mL;
• Pêra de borracha ou pipetador automático;
• 1 garrafas de cultura pequena vazia;
• Estufa;
• Descarte.
Execução
1 . Antes de iniciar o repique, observar a morfologia das células ao microscópio óptico (MO)
(Figura 3);
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Observar
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