Microbiologia
Introdução
Culturas celulares permitem que células ao serem isoladas de tecidos vivos, sejam capazes de crescer in vitro e até expressarem propriedades especializadas sob condições apropriadas. Esses efeitos podem ser acompanhados por visualização microscópica ou análises bioquímicas da manipulação de adição ou remoção de moléculas específicas, hormônios e fatores de crescimento (ABERTS, 2006). Assim como outras, esta técnica é muito utilizada como ferramenta para o isolamento, identificação e propagação de microrganismos (Apostila).
Os cultivos celulares podem ser classificados quanto à forma de propagação que podem apresentar um crescimento de células aderentes à parede interna do frasco de cultura (Apostila), ou seja, que necessitam ligar ao substrato formando uma monocamada (CRUZ, M et al., 2009). Ou células que crescem em suspensão ao meio de cultura, que não necessitam ligar a um substrato (Apostila).
E quanto ao tipo de células, elas podem ser primárias ou secundárias (Apostila).
As culturas primárias contêm células extraídas por métodos de desagregação em tecidos vivos e que são armazenadas em in vitro (Apotila).
Um tipo de desagregação é a enzimática, que utiliza uma enzima para romper as ligações entre as células, temos como exemplo a tripsina. Esta enzima reage muito bem à maioria das células, mas apresenta ineficácia as células que apresentam matriz rica em colágeno e fibrose. A desagregação mecânica ocorre com o procedimento de compressão de uma malha sobre o tecido em seguida de repetidas pipetagens para a extração das células (CRUZ, M et al., 2009).
Estas células não apresentam longevidade, podendo sofrer de 3 a 4 repiques sem perder sua característica natural (Apotila). Mas quando ocorre um crescimento elevado de algumas destas mesmas células na cultura primária, surge a necessidade de realizar subculturas, a fim de selecionar células proliferativas em relação as outras. Com isso, obtêm