Repensando o Ensino Jurídico no Brasil

REPENSANDO O ENSINO JURÍDICO NO BRASIL

Aluno: Luiz Fernandes de Oliveira
Orientador: Arnaldo Godoy

Resumo
O escopo do presente trabalho é analisar o Ensino Jurídico no Brasil de hoje. Partindo-se do campo prático, vivência como aluno de um curso de direito em sala de aula por quase cinco anos e de experiência como professor em Escolas Militares, buscar-se-á, em analogia com o ensino de outras ciências e proposta de outros estudiosos como o Professor Roberto Mangabeira Unger, os pontos em comum para fundamentar uma nova proposta de ensino jurídico nas escolas de Direito do Brasil.

Palavras-chaves: Educação. Alunos. Justiça. Direito.

1 INTRODUÇÃO

A experiência que se tem em sala de aula permanece viva para sempre. Esta é uma hipótese que se tem quando se vivenciou mais de uma vez o encontro com o aprender, com a educação formal, aquela que exige do estudante um esforço consciente, às vezes até doloroso, no sentido de se compreender cognitivamente e colocar-se em prática o fruto do aprendizado.
A compreensão do ensino jurídico vista do ângulo de um aluno que aos cinqüenta e dois anos voltou aos bancos escolares para a realização de mais um curso superior em sua carreira é o tema desse estudo.
Indagações se fizeram quando ele se deparou com a metodologia do novo curso – Ciências Jurídicas – um Curso que tinha tudo para ser o que ele esperava, mas com o passar dos meses, dos semestres, percebeu que o curso não era assim tão prático e também não levava o aluno a aprender o que, do seu ponto de vista, era essencial ao exercício da profissão que se propusera a seguir.
Jovens alunos em sala de aula, recém-saídos do 2º Grau ao lado de outros alunos que já estavam cursando sua 2ª ou 3ª faculdade. Todos em sala de aula traziam experiências as mais diversas e também buscaram aquele curso com propósitos não tão semelhantes.
Mas havia algo em comum, o desejo de continuar a aprender, a se educar, a buscar conceitos distintos dos aprendidos até