René Descartes - O pai da filosofia moderna
Nas primeiras décadas do século XVII estas e centenas de outras perguntas faziam parte do cotidiano e do método investigativo do filosofo René Descartes. “Penso, logo existo.” – disse ele.
Com o exercício da subjetividade e a confiança na razão, Descartes revolucionou o pensamento filosófico e científico até então subordinado a autoridade da igreja, a escolástica e aos lideres políticos ditos escolhidos por Deus.
Contra as disputas religiosas sangrentas que reinavam na Europa, Descartes ofereceu a razão, o seu subjetivismo que valorizava o sujeito científico, indicava o caminho para a objetividade e para o rigor intelectual igualitariamente.
Ele colocou ao alcance de todos as ferramentas para a descoberta da verdade. Sua tese mais importante foi propor que cada um pensasse por si mesmo. A autoridade da filosofia passou a se fundar não mais nas escrituras, mas na mente do filosofo.
Este paradoxo da objetividade dentro da subjetividade com a exigência da certeza e a isenção da dúvida para o êxito da investigação científica inaugurou um novo estágio no pensamento filosófico. Motivo pelo qual Descartes é considerado o pai da filosofia moderna.
René Descartes ou Renato Cartesius, como ele se assina em latim, nasceu em 1596 na França. De família autocrática, órfão de mãe, estudou no colégio interno jesuíta La Fleche e formou-se em direito. E acabou se alistando como voluntário militar na guerra dos 30 anos no exercito de Mauricio de Nassau. Morou na Holanda mais de 20 anos e faleceu em Estolcomo como mestre de filosofia da rainha Cristina da Suécia pouco antes de completar 54 anos.
Influenciado pelas idéias de