Renascimento
No final da Idade Média (séculos XIV e XV) graças à ascensão de alguns centros comerciais italianos, houve um grande desenvolvimento nas navegações, pois os comerciantes precisavam de novos mercados para vender seus produtos.
Com o fortalecimento do comércio, o Feudalismo entrou em decadência e muitos comerciantes adquiriram verdadeiras fortunas, intervindo de forma direta na política. Eles encontraram nas letras e nas artes uma forma de prestígio, mas sempre com intuito de ostentar o poder.
Foi assim os mecenas, nobres comerciantes que protegiam os artistas e empregavam suas riquezas nas artes e nos estudos, promovera, um grande encontro intelectual. O que importava era voltar ás fontes da cultura clássica e fazer “renascer”.
Entre as redescobertas da cultura greco-romana o homem renascentista organizava o ideal do humanismo, que colocava o homem como o centro do mundo. O propósito do humanismo era desenvolver no homem o espírito crítico e a confiança entre si mesmo.
Os intelectuais passaram então, a questionar a autoridade da Igreja e atribuíram maiôs importância ao ser humano e a razão. Nem por isso o Cristianismo deixou de ser a religião dominante na Europa desse período, mas o homem já não era mais o mesmo. Agora ele tinha a consciência de seu próprio valor.
Essa percepção de si mesmo fez com que os tesouros artísticos e literários da antiguidade greco-romana fossem valorizados, e os artistas renascentistas criaram obras de arte magníficas, enfatizando a beleza física do homem e da mulher.
Principais características do renascimento:
Surge na Itália, Florença; Período da transição da Idade Média para a Idade Moderna; O artista torna-se um criador, um gênio.
Antropocentrismo, o homem como “centro do universo” – o Humanismo.
Racionalismo, a razão humana é à base de todo conhecimento.
Individualismo – afirmação artística passa-se a assinar as obras.
Inspiração na antiguidade clássica greco-romana.
Fases do renascimento