Renascimento
O que foi o Renascimento
O Renascimento foi um movimento cultural, artístico e científico que atingiu as camadas urbanas da Europa Ocidental entre os séculos XIV e XVI, principalmente na Itália. Foi essencial para o abandono de ideias medievais que ainda estavam presentes, porém não deve ser visto como uma ruptura radical entre a Idade Media e a Idade Moderna. O pensamento renascentista defendia que a razão era uma manifestação do espírito humano que colocava o indivíduo mais próximo de Deus: Exercer a capacidade de questionar, fazendo uso do dom que foi dado por Deus, dando razão a ele.
Características do Renascimento
Retomada dos valores da cultura greco-romana/cultura clássica pelos aspectos humanistas defendidos por esse movimento.
Era de caráter burguês e desprezava a cultura medieval, consolidando uma nova, moderna e capitalista.
Conquistas marítimas, aumento do comércio – principalmente com o Oriente – e apoio dos governantes europeus e o clero aos artistas e intelectuais da época.
Os movimentos mais notáveis na filosofia renascentista foram: Humanismo, Racionalismo (explicação científica para os acontecimentos), Individualismo, Hedonismo (valorização do prazer), Naturalismo Científico (compreender os fenômenos naturais e interferir na natureza), Classicismo (inspiração na cultura greco-romana) e Universalismo (o homem deve desenvolver todas as áreas do saber).
Foi dividido em três fases (Trecento, Quattrocento e Cinquecento) que correspondiam, cada uma, aos séculos XIV, XV e XVI; entre as duas últimas, havia um breve interlúdio chamado de Alta Renascença.
Suas ideias eram refletidas na pintura, que “mudou” para adaptar-se a esse movimento cultural. Não só ela, como todas as áreas da arte.
A Itália e o Renascimento
A Itália teve um importante papel para o Renascimento. Após a tomada de Constantinopla (em 1453), quando os turcos tomaram a cidade dos romanos, a população bizantina fugiu para a Itália. Lá, desenvolveram a