Economia

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Há quase que uma completa unanimidade entre economistas e comentaristas econômicos sobre a inflação ser um aumento generalizado nos preços de bens e serviços. Deste raciocínio, estabelece-se que qualquer coisa que contribua para um aumento nos preços irá desencadear inflação. Uma queda no desemprego ou um aumento na atividade econômica é visto como um potencial gatilho inflacionário. Alguns outros gatilhos, como aumentos nos preços das commodities ou nos salários,~ também são considerados potenciais ameaças.

Economistas convencionais afirmam que a inflação gera especulações, o que por sua vez gera desperdícios. A inflação, dizem eles, também corrói a renda real de pensionistas e de assalariados de baixa renda, além de gerar uma alocação errônea de recursos. A inflação, argumentam, também solapa o crescimento econômico real.
A essência da inflação

A inflação surgiu quando o regente de um país — por exemplo, um monarca — obrigava seus cidadãos a lhe entregar todas as moedas de ouro que possuíam sob o pretexto de que uma nova moeda iria substituir a atual. Neste processo, o monarca falsificava o conteúdo das moedas de ouro misturando a elas algum outro metal e devolvia aos cidadãos moedas contendo ouro diluído

A inflação pode ser conceituada como um aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços. Ou seja, os movimentos inflacionários representam elevações em todos os bens produzidos pela economia e não meramente o aumento de um determinado preço. Outro aspecto fundamental refere-se ao fato de que o fenômeno inflacionário exige a elevação contínua dos preços durante um período de tempo, e não meramente uma elevação esporádica dos preços.
Dado que a inflação representa uma elevação dos preços monetários, ela significa que o valor real da moeda é depreciado pelo processo inflacionário.
Assim, por definição, a inflação é um fenômeno monetário. Entretanto, como veremos adiante, isto não significa que a sua solução

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